Um autor que brilhantemente calcula a quantidade de semanas vividas, por pessoas que vivem em média até os 75-80 anos de idade, já merece o seu tempo.
O livro Quatro mil semanas: Gestão de tempo para mortais é leve, inspirador, divertido e fala sobre um dos temas que mais evitamos nos relacionar: a finitude. Contudo, todos aqueles que se apaixonam pela ideia de gerir o tempo e investem horas de sua vida nessa expedição, sempre chegam à mesma conclusão: nunca foi sobre administrar o tempo e sim sobre cuidar dele para que possamos aproveitar o que nos resta de forma significativa.
Todos temos mais demandas do que poderíamos dar conta, mais escolhas do que havíamos sonhado e mais distrações para combater do que em qualquer outro tempo histórico e uma tendência que nos acompanha é a busca por controle de cada minuto que nos distancia daquilo que é mais valioso na jornada: nossas relações.
Oliver Burkeman nos convida a ter certeza de que nunca haverá tempo para tudo, então devemos fazer o que é possível, honrar a paciência como um superpoder e aprender a negligenciar sem culpa.